12 junho de 2012 Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil - «Direitos Humanos e Justiça Social - Vamos acabar com o trabalho infantil»
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Em 2012, a OIT chama a atenção para o direito de todas as crianças a serem protegidas do trabalho infantil e de outras violações de direitos fundamentais. Apelando à ratificação universal das convenções sobre trabalho infantil, ao desenvolvimento de políticas e programas nacionais para assegurar o progresso efetivo na eliminação do trabalho infantil e à ação para construir o movimento mundial contra o trabalho infantil.
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A CPLP associa-se novamente a esta campanha para assinalar o dia 12 de junho como “Dia Mundial contra o Trabalho Infantil” como resultado de uma resolução dos ministros do Trabalho e dos Assuntos Sociais de março de 2011 para intensificar os esforços conjuntos para a Prevenção e a Eliminação da Exploração do Trabalho Infantil na Comunidade do Países de Língua Portuguesa.
Disponível em http://www.act.gov.pt/(pt-PT)/Itens/Noticias/Paginas/12junhode2012DiaMundialContraoTrabalhoInfantil.aspx. Acedido a 12 de Junho de 2012. |
"O bom leitor lê o que se escreve nas linhas, o pesquisador, as entrelinhas."
Flanklever
Flanklever
terça-feira, 12 de junho de 2012
Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil
domingo, 3 de junho de 2012
Reflexão Final
Chega assim ao fim mais um dos grandes desafios do curso
de Saúde Ambiental. O fim de uma etapa deixa sempre saudade, mas tem de se
seguir em frente.
Foram três meses que passaram muito
depressa e como se costuma dizer só passa rápido quando os momentos são bem
vividos, como foi o caso.
Quando escolhi esta empresa para
realizar o estágio IV estava muito na expetativa como iria ser, além de ter
conhecimento da experiência de colegas que estagiaram no ano anterior.
Durante este espaço de tempo muitas
foram as experiências vividas tanto a nível pessoal como profissional. Senti-me
a integrar a equipa XXI em todos os momentos, o que facilitou muito a vivência
nestes três meses. Todos os profissionais desta empresa me receberam muito bem
e estiveram sempre dispostos para me ajudar em tudo o que necessitei.
Já em estágios anteriores tinha
realizado vistorias mas este estágio foi o mais completo. Primeiro porque tive
a oportunidade de contatar com três áreas diferentes, Higiene e Segurança
Alimentar, Higiene e Segurança no Trabalho e Formação e depois porque sendo uma
empresa de prestação de serviços é necessário cumprir objetivos, o que faz com
que o ritmo de trabalho seja mais veloz. Muitas eram as vistorias realizadas
durante um dia, a diferentes tipos de estabelecimento, onde as problemáticas
eram quase sempre as mesmas mas mesmo assim houve casos de exceção.
Gostei muito de contatar com as três
áreas, a área com que já tinha tido maior contato antes da realização deste
estágio foi Higiene e Segurança Alimentar, daí ser a área que me transmitia uma
maior confiança.
A área de Segurança e Higiene no Trabalho era
um pouco uma incógnita, porque ao longo do curso tive muita teórica nesta área
mas prática tinha sido pouca. Foi uma área que me surpreendeu muito pela positiva,
contactei com várias tipologias de estabelecimentos e com várias problemáticas,
o que contribuiu muito para poder ficar com uma noção do que um Técnico de
Higiene e Segurança no Trabalho precisa de ter em atenção na sua atividade
laboral. Nesta área foi-nos dado a mim e ao meu colega um desafio, que
consistia em elaborar o relatório da K-med XXI. Tivemos que fazer um
levantamento inicial, que consistia em ver as instalações e os riscos
associados a cada espaço. Com a informação recolhida fizemos uma análise pormenorizada
e elaborou-se o relatório final que abordava várias temáticas. Foi um desafio
muito interessante porque dependia muito de nós, tínhamos a responsabilidade
toda nas nossas mãos. Ajudou-me a compreender certos pormenores que estavam
mais confusos, foi uma experiência muito enriquecedora.
A
área da Formação foi uma das áreas que sempre me despertou algum interesse e
finalmente tive a oportunidade de a exercer. Na área de Segurança Alimentar há
uma parte que é a formação e quando estive nesta área muitas foram as formações
que dei e gostei muito, permite-nos contactar de uma forma mais direta com o
cliente.
Houve
algumas dificuldades durante estes três meses, todas as fases no meu ver tem
sempre de ter dificuldades e é a superação destas que nos fazem crescer. As
dificuldades que senti por vezes foram desconhecimento de alguns termos mais
técnicos e por vezes alguma insegurança.
Em
geral correu tudo muito bem, saio deste estágio com a certeza que fiz a escolha
certa relativamente à empresa em que estive inserida, tive oportunidade de
crescer muito mesmo a nível profissional e pessoal.
Agradeço
a todos os K-medianos pela oportunidade e apoio prestado durante o tempo em que
permaneci na empresa, mas especialmente a toda a Gerência, à Drª. Paula Coxixo Taborda e ao Engenheiro
Joel Antunes por se disponibilizarem para serem nossos tutores e nos
acompanharem neste desafio.
Agradeço
também aos técnicos que saíram comigo para campo, à Joana Peres, Sofia Farto,
Nadine Mestre e Rui Polho, por toda a disponibilidade e preocupação
demonstrada.
O
departamento Técnico foi o departamento onde estive inserida, tendo assim
também um papel fundamental no meu desempenho, à Tânia Mota, Daniela Gouveia,
Mariana Raposo, Cláudia Margalha, Filipa Paias, Miguel Gouveia, Rodrigo
Ferreira e ao Jorge Morgado o meu muito obrigado.
Agradeço
também à professora Cidália Guia por todo o apoio prestado e as visitinhas que
nos fez durante estes três meses, à professora Raquel Santos, ao professor Rogério Nunes, ao professor Manuel Albino, ao professor António Branco e aos restantantes que me ajudaram a crescer enquanto pessoa e profissional.
Os meus amigos e família também foram essenciais nesta fase, mas agradeço especialmente ao Joel Ramos porque foi meu colega de estágio e teve comigo diariamente.
Os meus amigos e família também foram essenciais nesta fase, mas agradeço especialmente ao Joel Ramos porque foi meu colega de estágio e teve comigo diariamente.
Concluo
assim que foi uma ótima experiência e que levo uma bagagem recheada de
aprendizagem e bons momentos!
Obrigado a todos! :)
Todos os fins são também (re)começos.
Mitch Albom
sábado, 2 de junho de 2012
Finalizar a Higiene e Segurança no Trablho
Fonte:http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=781180239897683904#editor/target=post;postID=6035657867972244414 |
As
semanas foram-se passando e chegou assim ao fim o meu estágio na área de
Higiene e Segurança no Trabalho.
Ao
longo destas semanas tive o prazer de presenciar todo o trabalho de um Técnico
Superior de Higiene e Segurança no Trabalho em campo e fora deste, a parte mais
teórica, ou seja, os relatórios.
Realizei
muitas auditorias com diversas tipologias de estabelecimentos, tais como
clinicas de medicina dentária, clinicas de prótese dentária, lares, metalúrgicas,
restaurantes, imobiliárias, escritórios, carpintarias, entre outros.
O
objetivo a ser cumprido na realização das auditorias passa sempre pelo mesmo
principio, que é garantir as condições de trabalho dos trabalhadores das
diferentes áreas.
Como
nada é perfeito, nas auditorias realizadas foram encontradas algumas inconformidades,
tais como:
o Ausência
ou não conformidade do Kit Primeiros Socorros;
o
Extintores fora do prazo de validade;
o
Extintores com alturas impróprias;
o
Sinalização de emergência incorreta;
o
Sinalização de emergência em falta;
o Ausência
dos requisitos necessários para as instalações sanitárias;
o
Posturas de trabalho incorretas;
o
Iluminação do posto de trabalho inadequada;
o Ausência
das fichas técnicas de Segurança dos Produtos Químicos:
o Ausência
das medidas de autoproteção;
o Ausência
de formação.
Perante a presença de
anomalias o nosso papel passa por informar quem nos está a acompanhar na
auditoria das inconformidades, o porquê, como se pode resolver, as medidas a
serem tomadas para minimizar os riscos para os trabalhadores, posteriormente
isto tudo vem escrito no relatório. Mais uma vez tem de haver sensibilização da
nossa parte para que os empregados e empregadores adotem todas as medidas
necessárias para a sua própria segurança e a segurança coletiva.
Agradeço a todos os
técnicos desta área que me acompanharam nesta fase, como Dr.ª Paula Coxixo, Engª.
Joana Peres e Eng.º. Rui Polho. Estiveram sempre dispostos ajudar tanto em
campo como posteriormente na elaboração dos relatórios. Obrigado!
Caixa de Primeiros Socorros
Imagem 1- Caixa de Primeiros Socorros Fonte: http://www.brasilmergulho.com/port/artigos/2006/003.shtml |
Caros
Leitores hoje o tema que vos trago é Caixa
de Primeiros Socorros e tudo o que lhe diz respeito, para isso recorri à
legislação existente sobre a mesma. Estou a desenvolver esta temática não por
acaso, mas sim porque em todas as auditorias que realizei existe a pergunta “Tem
caixa de primeiros socorros?”. Em geral todos os estabelecimentos visitados
possuem, muitas das vezes o que acontece é que não possuem o conteúdo mínimo ou
não se encontra corretamente sinalizada.
Imagem 2- Sinalização de Caixa de Primeiros Socorros |
De
acordo com o Artigo 75.º da Lei n.º 102/2009 de 10 de Novembro, Regime jurídico
da promoção da segurança e saúde no trabalho, é atribuído às empresas a
responsabilidade da prestação de cuidados de primeiros socorros aos
trabalhadores sinistrados, no entanto é omissa relativamente aos procedimentos
a adotar em situação de emergência. De igual modo, não existem referências em
diplomas legais no que concerne ao tipo, à localização ou ao conteúdo da
mala/caixa/armário de primeiros socorros.
Tendo
em conta a enorme diversidade do tecido empresarial, tipos de atividade,
condições de trabalho e características da população trabalhadora o modelo boa
prática “pronto-a-vestir” não é desejável, sendo necessário optar por soluções
adequadas e funcionais, de acordo com as situações em questão.
No
entanto, e privilegiando sempre a flexibilidade, consideramos que devem existir
alguns princípios base de orientação genérica:
1. Deverá, em
primeiro lugar, competir sempre aos Serviços de Saúde Ocupacional/ Segurança e
Saúde no Trabalho das empresas a decisão sobre o conteúdo da mala/caixa/armário
de primeiros socorros, bem como o seu número e respetiva localização. Neste
contexto, deverão ser equacionados critérios relativos ao número de
trabalhadores, dispersão dos trabalhadores, área da empresa, tipo de atividade
e fatores de risco profissional.
2.A Equipa de Saúde
Ocupacional/Segurança e Saúde no Trabalho deve promover o enquadramento dos
trabalhadores com o curso de primeiros socorros, bem como incentivar a
administração da empresa no sentido de proporcionar formação em primeiros
socorros básicos aos seus trabalhadores.
3.A localização da
mala/caixa/armário de primeiros socorros deve ser conhecida pela maioria dos
trabalhadores e estar devidamente sinalizada e em local acessível.
4.O conteúdo da
mala/caixa/armário de primeiros socorros é da responsabilidade dos
profissionais da Equipa de Saúde Ocupacional/ Segurança e Saúde no Trabalho,
devendo estar devidamente listado e ser revisto periodicamente, com especial
atenção para as datas de validade de alguns componentes.
5.Preferencialmente
deverão existir junto da mala/caixa/armário de primeiros socorros procedimentos
escritos relativos à atuação a prestar nas situações de acidente mais comuns.
6.Salvaguardando o
anteriormente mencionado, o conteúdo mínimo de uma mala/caixa/armário de
primeiros socorros deverá consistir em:
•Compressas de
diferentes dimensões;
•Pensos rápidos;
•Fita adesiva;
•Ligadura não
elástica;
•Solução
anti-séptica;
•Álcool;
•Soro fisiológico;
•Tesoura de pontas
rombas;
•Pinça;
•Luvas descartáveis.
Alerta-se
ainda que, para além do conteúdo anteriormente referido, seria desejável que os
locais de trabalho dispusessem de uma manta térmica e de um saco térmico para
gelo.
Clique sobre a imagem para ver onde se encontra toda a informação que vos disponibilizei.
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