12 junho de 2012 Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil - «Direitos Humanos e Justiça Social - Vamos acabar com o trabalho infantil»
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Em 2012, a OIT chama a atenção para o direito de todas as crianças a serem protegidas do trabalho infantil e de outras violações de direitos fundamentais. Apelando à ratificação universal das convenções sobre trabalho infantil, ao desenvolvimento de políticas e programas nacionais para assegurar o progresso efetivo na eliminação do trabalho infantil e à ação para construir o movimento mundial contra o trabalho infantil.
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A CPLP associa-se novamente a esta campanha para assinalar o dia 12 de junho como “Dia Mundial contra o Trabalho Infantil” como resultado de uma resolução dos ministros do Trabalho e dos Assuntos Sociais de março de 2011 para intensificar os esforços conjuntos para a Prevenção e a Eliminação da Exploração do Trabalho Infantil na Comunidade do Países de Língua Portuguesa.
Disponível em http://www.act.gov.pt/(pt-PT)/Itens/Noticias/Paginas/12junhode2012DiaMundialContraoTrabalhoInfantil.aspx. Acedido a 12 de Junho de 2012. |
"O bom leitor lê o que se escreve nas linhas, o pesquisador, as entrelinhas."
Flanklever
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terça-feira, 12 de junho de 2012
Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil
domingo, 3 de junho de 2012
Reflexão Final
Chega assim ao fim mais um dos grandes desafios do curso
de Saúde Ambiental. O fim de uma etapa deixa sempre saudade, mas tem de se
seguir em frente.
Foram três meses que passaram muito
depressa e como se costuma dizer só passa rápido quando os momentos são bem
vividos, como foi o caso.
Quando escolhi esta empresa para
realizar o estágio IV estava muito na expetativa como iria ser, além de ter
conhecimento da experiência de colegas que estagiaram no ano anterior.
Durante este espaço de tempo muitas
foram as experiências vividas tanto a nível pessoal como profissional. Senti-me
a integrar a equipa XXI em todos os momentos, o que facilitou muito a vivência
nestes três meses. Todos os profissionais desta empresa me receberam muito bem
e estiveram sempre dispostos para me ajudar em tudo o que necessitei.
Já em estágios anteriores tinha
realizado vistorias mas este estágio foi o mais completo. Primeiro porque tive
a oportunidade de contatar com três áreas diferentes, Higiene e Segurança
Alimentar, Higiene e Segurança no Trabalho e Formação e depois porque sendo uma
empresa de prestação de serviços é necessário cumprir objetivos, o que faz com
que o ritmo de trabalho seja mais veloz. Muitas eram as vistorias realizadas
durante um dia, a diferentes tipos de estabelecimento, onde as problemáticas
eram quase sempre as mesmas mas mesmo assim houve casos de exceção.
Gostei muito de contatar com as três
áreas, a área com que já tinha tido maior contato antes da realização deste
estágio foi Higiene e Segurança Alimentar, daí ser a área que me transmitia uma
maior confiança.
A área de Segurança e Higiene no Trabalho era
um pouco uma incógnita, porque ao longo do curso tive muita teórica nesta área
mas prática tinha sido pouca. Foi uma área que me surpreendeu muito pela positiva,
contactei com várias tipologias de estabelecimentos e com várias problemáticas,
o que contribuiu muito para poder ficar com uma noção do que um Técnico de
Higiene e Segurança no Trabalho precisa de ter em atenção na sua atividade
laboral. Nesta área foi-nos dado a mim e ao meu colega um desafio, que
consistia em elaborar o relatório da K-med XXI. Tivemos que fazer um
levantamento inicial, que consistia em ver as instalações e os riscos
associados a cada espaço. Com a informação recolhida fizemos uma análise pormenorizada
e elaborou-se o relatório final que abordava várias temáticas. Foi um desafio
muito interessante porque dependia muito de nós, tínhamos a responsabilidade
toda nas nossas mãos. Ajudou-me a compreender certos pormenores que estavam
mais confusos, foi uma experiência muito enriquecedora.
A
área da Formação foi uma das áreas que sempre me despertou algum interesse e
finalmente tive a oportunidade de a exercer. Na área de Segurança Alimentar há
uma parte que é a formação e quando estive nesta área muitas foram as formações
que dei e gostei muito, permite-nos contactar de uma forma mais direta com o
cliente.
Houve
algumas dificuldades durante estes três meses, todas as fases no meu ver tem
sempre de ter dificuldades e é a superação destas que nos fazem crescer. As
dificuldades que senti por vezes foram desconhecimento de alguns termos mais
técnicos e por vezes alguma insegurança.
Em
geral correu tudo muito bem, saio deste estágio com a certeza que fiz a escolha
certa relativamente à empresa em que estive inserida, tive oportunidade de
crescer muito mesmo a nível profissional e pessoal.
Agradeço
a todos os K-medianos pela oportunidade e apoio prestado durante o tempo em que
permaneci na empresa, mas especialmente a toda a Gerência, à Drª. Paula Coxixo Taborda e ao Engenheiro
Joel Antunes por se disponibilizarem para serem nossos tutores e nos
acompanharem neste desafio.
Agradeço
também aos técnicos que saíram comigo para campo, à Joana Peres, Sofia Farto,
Nadine Mestre e Rui Polho, por toda a disponibilidade e preocupação
demonstrada.
O
departamento Técnico foi o departamento onde estive inserida, tendo assim
também um papel fundamental no meu desempenho, à Tânia Mota, Daniela Gouveia,
Mariana Raposo, Cláudia Margalha, Filipa Paias, Miguel Gouveia, Rodrigo
Ferreira e ao Jorge Morgado o meu muito obrigado.
Agradeço
também à professora Cidália Guia por todo o apoio prestado e as visitinhas que
nos fez durante estes três meses, à professora Raquel Santos, ao professor Rogério Nunes, ao professor Manuel Albino, ao professor António Branco e aos restantantes que me ajudaram a crescer enquanto pessoa e profissional.
Os meus amigos e família também foram essenciais nesta fase, mas agradeço especialmente ao Joel Ramos porque foi meu colega de estágio e teve comigo diariamente.
Os meus amigos e família também foram essenciais nesta fase, mas agradeço especialmente ao Joel Ramos porque foi meu colega de estágio e teve comigo diariamente.
Concluo
assim que foi uma ótima experiência e que levo uma bagagem recheada de
aprendizagem e bons momentos!
Obrigado a todos! :)
Todos os fins são também (re)começos.
Mitch Albom
sábado, 2 de junho de 2012
Finalizar a Higiene e Segurança no Trablho
Fonte:http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=781180239897683904#editor/target=post;postID=6035657867972244414 |
As
semanas foram-se passando e chegou assim ao fim o meu estágio na área de
Higiene e Segurança no Trabalho.
Ao
longo destas semanas tive o prazer de presenciar todo o trabalho de um Técnico
Superior de Higiene e Segurança no Trabalho em campo e fora deste, a parte mais
teórica, ou seja, os relatórios.
Realizei
muitas auditorias com diversas tipologias de estabelecimentos, tais como
clinicas de medicina dentária, clinicas de prótese dentária, lares, metalúrgicas,
restaurantes, imobiliárias, escritórios, carpintarias, entre outros.
O
objetivo a ser cumprido na realização das auditorias passa sempre pelo mesmo
principio, que é garantir as condições de trabalho dos trabalhadores das
diferentes áreas.
Como
nada é perfeito, nas auditorias realizadas foram encontradas algumas inconformidades,
tais como:
o Ausência
ou não conformidade do Kit Primeiros Socorros;
o
Extintores fora do prazo de validade;
o
Extintores com alturas impróprias;
o
Sinalização de emergência incorreta;
o
Sinalização de emergência em falta;
o Ausência
dos requisitos necessários para as instalações sanitárias;
o
Posturas de trabalho incorretas;
o
Iluminação do posto de trabalho inadequada;
o Ausência
das fichas técnicas de Segurança dos Produtos Químicos:
o Ausência
das medidas de autoproteção;
o Ausência
de formação.
Perante a presença de
anomalias o nosso papel passa por informar quem nos está a acompanhar na
auditoria das inconformidades, o porquê, como se pode resolver, as medidas a
serem tomadas para minimizar os riscos para os trabalhadores, posteriormente
isto tudo vem escrito no relatório. Mais uma vez tem de haver sensibilização da
nossa parte para que os empregados e empregadores adotem todas as medidas
necessárias para a sua própria segurança e a segurança coletiva.
Agradeço a todos os
técnicos desta área que me acompanharam nesta fase, como Dr.ª Paula Coxixo, Engª.
Joana Peres e Eng.º. Rui Polho. Estiveram sempre dispostos ajudar tanto em
campo como posteriormente na elaboração dos relatórios. Obrigado!
Caixa de Primeiros Socorros
Imagem 1- Caixa de Primeiros Socorros Fonte: http://www.brasilmergulho.com/port/artigos/2006/003.shtml |
Caros
Leitores hoje o tema que vos trago é Caixa
de Primeiros Socorros e tudo o que lhe diz respeito, para isso recorri à
legislação existente sobre a mesma. Estou a desenvolver esta temática não por
acaso, mas sim porque em todas as auditorias que realizei existe a pergunta “Tem
caixa de primeiros socorros?”. Em geral todos os estabelecimentos visitados
possuem, muitas das vezes o que acontece é que não possuem o conteúdo mínimo ou
não se encontra corretamente sinalizada.
Imagem 2- Sinalização de Caixa de Primeiros Socorros |
De
acordo com o Artigo 75.º da Lei n.º 102/2009 de 10 de Novembro, Regime jurídico
da promoção da segurança e saúde no trabalho, é atribuído às empresas a
responsabilidade da prestação de cuidados de primeiros socorros aos
trabalhadores sinistrados, no entanto é omissa relativamente aos procedimentos
a adotar em situação de emergência. De igual modo, não existem referências em
diplomas legais no que concerne ao tipo, à localização ou ao conteúdo da
mala/caixa/armário de primeiros socorros.
Tendo
em conta a enorme diversidade do tecido empresarial, tipos de atividade,
condições de trabalho e características da população trabalhadora o modelo boa
prática “pronto-a-vestir” não é desejável, sendo necessário optar por soluções
adequadas e funcionais, de acordo com as situações em questão.
No
entanto, e privilegiando sempre a flexibilidade, consideramos que devem existir
alguns princípios base de orientação genérica:
1. Deverá, em
primeiro lugar, competir sempre aos Serviços de Saúde Ocupacional/ Segurança e
Saúde no Trabalho das empresas a decisão sobre o conteúdo da mala/caixa/armário
de primeiros socorros, bem como o seu número e respetiva localização. Neste
contexto, deverão ser equacionados critérios relativos ao número de
trabalhadores, dispersão dos trabalhadores, área da empresa, tipo de atividade
e fatores de risco profissional.
2.A Equipa de Saúde
Ocupacional/Segurança e Saúde no Trabalho deve promover o enquadramento dos
trabalhadores com o curso de primeiros socorros, bem como incentivar a
administração da empresa no sentido de proporcionar formação em primeiros
socorros básicos aos seus trabalhadores.
3.A localização da
mala/caixa/armário de primeiros socorros deve ser conhecida pela maioria dos
trabalhadores e estar devidamente sinalizada e em local acessível.
4.O conteúdo da
mala/caixa/armário de primeiros socorros é da responsabilidade dos
profissionais da Equipa de Saúde Ocupacional/ Segurança e Saúde no Trabalho,
devendo estar devidamente listado e ser revisto periodicamente, com especial
atenção para as datas de validade de alguns componentes.
5.Preferencialmente
deverão existir junto da mala/caixa/armário de primeiros socorros procedimentos
escritos relativos à atuação a prestar nas situações de acidente mais comuns.
6.Salvaguardando o
anteriormente mencionado, o conteúdo mínimo de uma mala/caixa/armário de
primeiros socorros deverá consistir em:
•Compressas de
diferentes dimensões;
•Pensos rápidos;
•Fita adesiva;
•Ligadura não
elástica;
•Solução
anti-séptica;
•Álcool;
•Soro fisiológico;
•Tesoura de pontas
rombas;
•Pinça;
•Luvas descartáveis.
Alerta-se
ainda que, para além do conteúdo anteriormente referido, seria desejável que os
locais de trabalho dispusessem de uma manta térmica e de um saco térmico para
gelo.
Clique sobre a imagem para ver onde se encontra toda a informação que vos disponibilizei.
quarta-feira, 30 de maio de 2012
Dosímetros
Fonte: http://www.ferapositivo.com.br/o-fera/onde-tirar-duvidas-sobre-informatica-2/ |
Na
sequência de uma auditoria realizada na semana anterior a uma Clinica de Medicina Dentária surgiu um
tema que achei interessante debater com os meus Caros Leitores.
Fonte: http://radiologia-raios-x.blogspot.pt/2011/06/dosimetros-e-dosimetros.html |
A
temática que vos vou expor hoje é a utilização
de Dosímetros, no local da auditoria muitos foram os aspetos a analisar mas
o que me chamou mais a atenção foi a pergunta “Tem dosímetros?”. Durante a
licenciatura foi-me dada alguma informação relativa aos dosímetros mas confesso
que no momento da auditoria essa informação não surgiu. Com isto tomei atenção
ao que a Engenheira Joana Peres fazia relativamente aos dosímetros, verificou a
sua existência, a data de calibração, a quantidade de equipamentos existentes e
se estavam funcionais.
Quando
cheguei a casa decidi debruçar-me sobre o assunto e achei que era importante
partilhar esta informação convosco, uma vez que vamos muitas das vezes aos
dentistas e olhamos para um pequeno equipamento que normalmente se encontra
preso ao bolso das batas dos dentistas e não sabemos o que é nem para o que
serve.
Fonte: http://www.ibervoxel.pt/paginas/34/dosimetros/3/ |
O
dosímetro é um equipamento sensível à radiação ionizante que permite estimar a
dose recebida. Se corretamente utilizado permite estimar a dose recebida pela
pessoa que o utiliza.
Os
dosímetros atualmente em uso são de termoluminescência. Descrevendo o seu
funcionamento de uma forma simplificada pode dizer-se que a termoluminescência
consiste na utilização de cristais sensíveis à radiação que absorvem a energia
da radiação ionizante, por alteração das suas características energéticas (por
alteração das posições dos eletrões nas orbitais atómicas). O cristal fica
nesse novo estado energético até à sua leitura.
Para
proceder à leitura do dosímetro termoluminescente este é aquecido de forma
controlada, libertando a energia armazenada pela emissão de radiação visível
(luz). Medindo a quantidade de luz (curvas de brilho) obtém-se o respetivo
valor de dose. Após este processo, os dosímetros ficam aptos para nova
utilização.
Existem
dois tipos de dosímetros: de corpo inteiro e de extremidade. O dosímetro de
corpo inteiro é de utilização obrigatória para todos os trabalhadores expostos,
devendo ser colocado no tronco (ao nível do peito).
Nas
práticas em que seja previsível receber doses superiores a 3/10 do limite legal
de dose nas extremidades é aconselhado a utilização adicional de dosímetros de
extremidade (anel).
Existem
dosímetros específicos para o tipo de radiação ionizante que se pretende
avaliar.
De
acordo com a Circular Normativa da Direcção-Geral da Saúde nº06/DAS de 6 deAbril de 2003, todos os profissionais considerados como trabalhadores expostos
têm que ter controlo dosimétrico, independentemente da sua classificação em
categoria A ou categoria B.
De
acordo com o Decreto-Lei nº 222/2008, todos os trabalhadores que acedam a áreas
controladas, têm obrigatoriamente de possuir controlo dosimétrico,
independentemente da sua classificação em categoria A ou categoria B.
Por
outro lado, para trabalhadores que acedam a áreas vigiadas, os de categoria A
continuam com a obrigatoriedade de controlo dosimétrico. Os de categoria B
também deverão possuir controlo dosimétrico, porém em algumas circunstâncias
excecionais poderão possuir um método alternativo de controlo, porém este terá
que ser devidamente justificado, comprovado e aprovado pela Direcção-Geral da
Saúde.
De
acordo com o Decreto-Lei nº 165/2002 de 17 de Julho trabalhadores expostos são
todas “as pessoas submetidas durante o trabalho, por conta própria ou de
outrem, a uma exposição decorrente de práticas […] suscetíveis de produzir doses
superiores a qualquer dos níveis iguais aos limites de dose fixados para os
membros do público”.
Em
suma, se existir a possibilidade ou risco do trabalhador receber uma dose
superior a 1 mSv por ano, deverá ser classificado como trabalhador exposto.
De
acordo com a legislação comunitária e regulamentado pelo Decreto-Lei nº
222/2008, o limite de dose para um trabalhador exposto é de 100 mSv de Dose Efetiva
em 5 anos consecutivos, com um limite de 50 mSv num único ano. Além disso, o
limite de dose na pele e membros é de 500 mSv e para o cristalino do olho é de
150 mSv.
Tabela 1- Alguns limites de dose indicados no Decreto-Lei n.º 222/2008 de 17 de Novembro
Existem
três possibilidades de periodicidade de controlo: mensal, bimestral e trimestral.
A periodicidade de leitura deverá ser definida tendo em consideração a
probabilidade da dose recebida e do risco associado à prática.
Para
os trabalhadores de categoria A a periodicidade de controlo tem que ser
obrigatoriamente mensal.
Tipicamente
na saúde os serviços de Radioterapia e Medicina Nuclear possuem controlo
mensal, a Radiologia Convencional e Dentária possuem trimestral. Para os
serviços com Radiologia de Intervenção deverá ser estipulado caso a caso.
Na
indústria em geral normalmente é utilizado um controlo dosimétrico trimestral.
Os
estudantes e aprendizes em formação, maiores de 18 anos, são considerados pelo
Decreto-Lei nº 222/2008 como trabalhadores de categoria A, ou seja têm que ter
controlo mensal. Se tiverem menos de 18 anos, dado que não podem estar sujeitos
a condições que possibilitem receber mais do que 6 mSv de Dose Efetiva, são
classificados de categoria B, pelo que podem optar por controlos trimestrais.
Convém
ter sempre presente que um dosímetro mede a dose recebida por si próprio. Para
que esta dose se relacione com a dose recebida pelo trabalhador exposto as seguintes
recomendações devem ser seguidas.
O
dosímetro deve ser utilizado pelo trabalhador sempre que se encontre ao serviço
com exposição às radiações ionizantes.
O
dosímetro de corpo inteiro deverá ser colocado no tronco, sobre a roupa do
trabalhador, ao nível do peito.
Caso
utilize avental de chumbo, deverá ser utilizado por baixo do mesmo (Decreto-Leinº167/2002 de 18 de Julho, Anexo 1 – Art.º 4.º).
Durante
a utilização o dosímetro deverá estar orientado preferencialmente com a parte
dos filtros (parte com o orifício e com o disco espesso) na direção da fonte
emissora da radiação.
O
dosímetro é um detetor cumulativo, ou seja, acumula a dose recebida até à sua
leitura. Deste modo, deve haver cuidado com o local onde é guardado quando não
for utilizado pelo trabalhador.
O
dosímetro deverá ser guardado num local onde não haja o risco de irradiação, ou
seja, nunca poderá ser guardado em salas de exame, com fontes radioativas e nem
nas suas proximidades.
O
dosímetro é pessoal e intransmissível pois destina-se a avaliar a dose recebida
por uma certa pessoa numa instituição. Desta forma nunca deverá ser usado por
outra pessoa.
Webgrafia:
·
Perguntas Frequentes sobre Dosimetria
Individual. Disponível em http://www.medicalconsult.pt/faqs
. Acedido a 24 de Maio de 2012.
segunda-feira, 28 de maio de 2012
Ergonomia
Fonte:http://somentequalidade.wordpress.com/2012/04/25/o-que-e-ergonomia/ |
Ao
consultar um dicionário, podemos encontrar como definição de “ergonomia”:
“Conjunto dos estudos que têm por objeto a organização do trabalho em função do
fim proposto e das condições de adaptação do homem ao seu trabalho”.
Sendo
uma palavra de origem grega (formada pela aglutinação de elementos com o
significado de “trabalho” e de “leis / conhecimento”), “ergonomia” corresponde
hoje a uma ciência que analisa a relação homem-máquina e que tem evoluído, ao
longo do tempo. Numa fase inicial, centrava-se mais no aperfeiçoamento das
máquinas, às quais o trabalhador se tinha de adaptar. Seguiu-se a fase em que o
Homem era o centro da atenção, devendo as máquinas adaptar-se às
características do Homem. Por fim chegou-se à fase atual, em que o Homem e as
máquinas são analisados de uma forma global. A ergonomia é, atualmente, um
método científico que estuda a interligação do Homem com a sua atividade
profissional, tendo em vista aplicar esses conhecimentos na conceção de
melhores meios de trabalho na realidade futura.
Presentemente,
procura-se analisar a forma como o Homem interage, em termos físicos, mentais e
sociais, com o que o rodeia numa situação real de trabalho. São várias as
vertentes que são objeto de estudo, das quais se podem destacar: dados
antropométricos e biomecânicos e análise das medidas dos vários segmentos
corporais, altura, peso, amplitude dos movimentos articulares, de modo a evitar
a adoção de posturas inadequadas; níveis máximos admissíveis a que o organismo
humano pode estar exposto, de modo a estabelecer os meios de proteção
individual e coletiva que melhor se adaptem aos vários casos; influência dos
horários de trabalho sobre a saúde; e análise dos problemas da visão e da sua
ligação com equipamentos de sinalização e/ou medição.
No
que se refere à postura exigida numa determinada atividade profissional, esta
vai ser influenciada por vários fatores relacionados com diferentes aspetos,
nomeadamente:
- Espaço: disposição
dos equipamentos e dos materiais a trabalhar e o espaço de movimentação do
trabalhador;
- Visão: grau de
precisão visual e de pormenor do trabalho a realizar e a sua relação com as
condições de iluminação e com a localização do plano em que o trabalho se
realiza;
- Precisão gestual:
precisão de gestos necessários à realização do trabalho e a sua interação com outras
partes do corpo não diretamente envolvidas na tarefa;
- Força: peso das
ferramentas, utensílios ou de materiais a deslocar para realização do trabalho,
resistência do equipamento a utilizar, nível e direção das forças a exercer.
Para
que um trabalhador tenha uma postura correta, é necessário que não seja forçado
à adoção de posições que o façam sentir constrangido e lhe provoquem uma sensação
corporal desagradável.
Como
consequências de uma postura inadequada no local de trabalho, podemos referir
sensações de desconforto ou stress postural, que podem ser responsáveis por
erros e distrações, provocando frequentemente a diminuição da qualidade de
trabalho e a ocorrência de acidentes. Uma postura inadequada pode ainda
provocar lesões graves ou outros problemas na parte muscular ou óssea do
trabalhador, afetando a saúde do mesmo. Um trabalho que obrigue à contração
contínua de músculos para manter uma determinada postura irá introduzir
problemas a nível da musculatura, que não está preparada para suportar uma
carga estática prolongada. Em todos estes casos, o resultado traduz-se quase
sempre pela diminuição do desempenho e da produtividade do trabalhador e pelo
aumento do absentismo, sendo frequentemente necessária a intervenção médica e o
tratamento do trabalhador.
Como
exemplos de posturas adequadas para um trabalhador nas posições de sentado e de
pé, podemos observar os desenhos seguintes.
Imagem 2- Posturas corretas de pé e sentado respetivamente Fonte: http://manutanblog.blogspot.pt/2011/09/o-que-e-ergonomia.html |
De maneira geral, os domínios de especialização da
ergonomia são:
* Ergonomia física: está relacionada com as
características da anatomia humana, antropometria, fisiologia e biomecânica em
sua relação à atividade física. Os tópicos relevantes incluem o estudo da
postura no trabalho, manuseio de materiais, movimentos repetitivos, distúrbios
músculo-esqueletais relacionados ao trabalho, projeto de posto de trabalho,
segurança e saúde.
* Ergonomia cognitiva: referem-se aos processos mentais,
tais como perceção, memória, raciocínio e resposta motora conforme afetem as
interações entre seres humanos e outros elementos de um sistema. Os tópicos
relevantes incluem o estudo da carga mental de trabalho, tomada de decisão,
desempenho especializado, interação homem computador, stress e treinamento
conforme esses se relacionem a projetos envolvendo seres humanos e sistemas.
* Ergonomia organizacional: concerne à otimização dos
sistemas sócio técnicos, incluindo suas estruturas organizacionais, políticas e
de processos. Os tópicos relevantes incluem comunicações, gerenciamento de recursos
de tripulações (CRM – domínio aeronáutico), projeto de trabalho, organização
temporal do trabalho, trabalho em grupo, projeto participativo, novos
paradigmas do trabalho, trabalho cooperativo, cultura organizacional,
organizações em rede, tele-trabalho e gestão da qualidade.
O que é Ginástica laboral?
Imagem 1- Exercícios práticos e rápidos Fonte:http://cinesioterapiaucb.blogspot.pt/2011/09/ginastica-laboral.html |
Ginástica Laboral é a prática de
exercícios físicos, realizada coletivamente, durante a jornada de trabalho,
prescrito de acordo com a função exercida pelo trabalhador, tendo como
finalidade à prevenção de doenças ocupacionais, promovendo o bem- estar individual
por intermédio da consciência corporal.
Imagem 2- Doze exercicios práticos |
Fonte: http://personaltrainnerelisandria.blogspot.pt/2011/11/o-que-e-ginastica-laboral-e-quais-seus.html |
Quais são os benefícios da Ginástica Laboral?
A ginástica laboral pode contribuir para
diminuir o número de afastamentos nas empresas, pois ajuda a reduzir a
incidência de doenças ocupacionais. Além dos benefícios físicos, a prática
voluntária da ginástica laboral proporciona ganhos psicológicos, diminuição do
estresse, aumento no poder de concentração, motivação, moral e consequentemente
pode aumentar a produtividade dos funcionários.
Imagem 3- Alguns exercícios de alongamento a serem feitos nos intervalos do trabalho Fonte: http://personaltrainnerelisandria.blogspot.pt/2011/11/o-que-e-ginastica-laboral-e-quais-seus.html |
Produtos Ergonómicos
Abaixo são mostrados alguns produtos
relacionados à Ergonomia e Saúde Ocupacional. Nenhum deles é comercializado
neste site, todos eles são mostrados aqui apenas para efeito de conhecimento
dos produtos ergonômicos existentes no mercado.
Produto
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Descrição
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Foto ilustrativa
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Apoio para antebraço
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Produto destinado a
servir como apoio para o antebraço, proporcionando descanso e conforto ao
usuário.
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Apoio para os pés
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Produto recomendado
como apoio para os pés. Proporciona ao usuário descanso dos membros
inferiores.
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Apoio para teclados
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Produto recomendado
para o apoio do punho no uso do teclado.
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Balancim
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Produto utilizado para
suportar o peso de ferramentas manuais, como por exemplo lixadeiras, fazendo
com que elas fiquem "flutuando" no local desejado.
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Banco semi-sentado
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Produto destinado a
postos de trabalho em que há necessidade de se manter em pé, apresenta
regulação de altura e inclinação frontal.
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Braço ergonômico para
monitor
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Braço ergonômico para
ajuste da posição do monitor. Ao ajustar a posição, altura e inclinação do
monitor, o usuário terá um maior conforto e mais espaço livre em seu local de
trabalho
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Cadeira
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Cadeira Ergonômica
giratória 360 graus, o assento com bordas arredondadas proporciona alivio e
conforto por não pressionar a parte inferior das coxas promovendo facilidade
na irrigação sanguínea dos membros inferiores, regulação de altura, braços
com ajuste de altura e com angulador de apoio para direita/esquerda,
afastador lateral para ampliação de distanciamento em relação do assento,
encosto anatômico, regulação de inclinação do assento e encosto.
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Mouse Pad
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Produto recomendado
para o apoio do punho durante a utilização do mouse.
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Protetor de tela
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Tela anti-reflexiva
para minimizar os malefícios da luminosidade e reflexo
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Suporte para monitor
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Produto recomendado
como suporte destinado a corrigir a altura do monitor de computador.
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Suporte para Notebook
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Produto recomendado
para apoio do notebook com a função de corrigir a postura inadequada do
usuário que utiliza o notebook diretamente sobre a mesa. O usuário deve
adequar um teclado e um mouse independente. O produto pode ainda ser
utilizado como suporte para monitor e possui regulação de altura.
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Suporte para CPU
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Produto recomendado
como suporte para CPU. Com este equipamento a CPU pode ser colocada no local
desejado e no espaço adequado, podendo ser conduzida através das rodinhas.
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Suporte para texto
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Produto recomendado
como suporte de textos. Facilita a leitura do documento, evitando assim
lesões no pescoço e reflexos no papel através da inclinação.
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Talha
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Equipamento utilizado
para içamento de cargas. Pode ser manual, como na foto ao lado, ou elétrica.
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Tapetes ergonômicos
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Indicado para locais
em que é necessário trabalhar em pé, o estrado contra estresse proporciona
conforto e segurança, formando uma barreira macia entre o piso duro e os pés.
Ativa a circulação sanguínea dos membros inferiores, reduzindo a fadiga,
dores nas pernas, tornozelos, joelhos e coluna. Também reduz o impacto nas
articulações, estimulando maior atenção e consequente produtividade.
|
|
Webgrafia:
·
Portal Ergonomia no Trabalho. Produtos
Ergonómicos. Disponível em http://www.ergonomianotrabalho.com.br/.
Acedido a 27 de Maio de 2012.
·
Gestão da Produção Cerâmica. Introdução à
Ergonomia. Disponível em http://www.cencal.pt/pt/livro/Cap3-Ergonomia.pdf
. Acedido a 27 de Maio de 2012.
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